quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Entrevista Parte II



Nesta edição, publicaremos, como prometido, a segunda parte (e última) da entrevista com Altair Pedro, diretor da Med Company.

Na sequência, faremos comentários (com ilustrações) sobre jantar que a Corretora ofereceu aos seus colaboradores, cumprindo assim a promessa de premiação aos que atingiram suas metas.

O Hasbaia Clube, onde foi oferecido o jantar, é uma mansão com mais de 150 anos, tombada pelo patrimônio histórico.

Suas paredes são inteiramente desenhadas à mão, os salões são separados por portas articuladas com vidros bisotados e mobiliados com madeira de lei maciça do século XIX.

Enormes vitrais coloridos, e gigantescos lustres, decoram os amplos salões.

Mas, antes de mostrar o jantar, vamos conhecer o final da entrevista com Altair Pedro e satisfazer a curiosidade daqueles que estão ansiosos pela resposta dele sobre a última pergunta da primeira parte da entrevista: "A Amil é um monstro grande e pisa forte"?








A.P.
[Após alguns segundos de silêncio...] Olha, eu não vou dizer que é um monstro grande. A Amil é uma empresa muito importante que detém 11% da população que tem plano de saúde no Brasil. Quando você fala de associado, não é? Mas ela veio trabalhando para isso. Ela veio buscando solidez, veio buscando gestão. Tanto é que a Amil era a única que trabalhava o CPT (Carência Parcial Temporária) com menos carência(!) O PRC da Amil não era 720 dias, era algo em torno de 18 meses, outros de 10 meses... Mas ela é uma empresa muito forte, hoje. É a maior operadora com 5 milhões e 200 mil usuários...

B.C.
E por isso pisa forte, não é? [risos]


"...A ideia do Blog do Corretor é, sem dúvida, uma ferramenta muito importante, hoje, porque o corretor precisava de um canal de informações, através do qual ele pudesse se expressar e de forma independente, sem a chancela de uma Corretora. É feito pelo corretor para o corretor"



A.P.
É, na realidade ela tem condições de impor algumas situações. Mas ela também é parceira. E ela está buscando. Mas o importante disso... não é só pensar que a Amil é a maior. As que ficaram, por exemplo: a Golden Cross, o sistema Unimed, o grupo Intermédica/NotreDame... As que ficaram também têm o seu espaço hoje perante o corretor. Elas vão estar vendendo (sic), sim. Agora... lógico, as coisas vão acontecendo, modificando o mercado, diminuindo as operadoras... As aquisições que vêm acontecendo, nada mais é (sic) do que toda essa questão da ANS de impor situações. A operadora não tem condições de cumprir, de continuar atuando, aí ela abre para a venda.


B.C.
Quando nós ouvimos essa explicação, que é até matemática, aí fica mais fácil de entender o papel da Amil. Mas, por outro lado, isso tem um efeito colateral que também atinge diretamente o corretor, que vai ficando sem espaço no mercado e vendo o seu comissionamento minguar, porque a Amil torna administrativas todas e quaisquer vendas oriundas de uma das empresas do seu conglomerado. Isso está se tornando complicado para o corretor. Agora, nós entendemos e admiramos a extraordinária capacidade administrativa da Amil, sobretudo quando observamos sob a perspectiva dela própria.
Mas... o senhor falou aí em Unimed, Golden Cross, e eu aproveito para perguntar algo que me veio à cabeça:
A Unimed foi assediada pela pela Qualicorp para algum projeto? Ou a Golden Cross?

"... E a Med Company gosta de trabalhar com os pés no chão. A Toyota, por exemplo, quem diria que um monstro como essa marca japonesa teria problemas. E teve. Então, não é bem assim. Precisamos ir com passos curtos, mas firmes".



A.P.
No mercado as operadoras estão aí sendo assediadas por... não só pela Qualicorp, pela Divicon... entre outras. Géia, Padrão, Med Company, enfim. Todas buscam alternativas, não é? Porque hoje você não consegue trabalhar só com uma operadora.

B.C.
Mas a Priority continua com carteiras muito fortes da Unimed e Golden Cross, não é?

A.P.
Continua. Nossa carteira está com a Unimed muito firme. A Golden Cross também. Nossos corretores estão com nossos produtos que a gente lançou e tem um bom percentual também na Golden Cross. E estamos buscando novos contratos, novas operadoras. Isto é fato.

"...Eu costumo dizer, e isso tem de ser publicado, que o corretor, o vendedor é a profissão mais maravilhosa do mundo porque nenhuma empresa existe sem a atuação do vendedor..."


B.C.
Esta seria mesmo uma das últimas perguntas: Há, então, a intenção de aumentar o leque de produtos?

A.P.
A Med Company sempre trabalhou com adesão. A Golden Cross, por exemplo: A Golden Cross foi um projeto que nós iniciamos... inclusive no início outros grandes administradores diziam que seria o mico do mercado. E não foi(!) Conseguimos dar resultado no produto, a operadora voltou a se estabelecer no mercado de São Paulo - ela atua mais no Rio de Janeiro, não é? -, passou a ter espaço no estado de SP. Mas também estamos vendo negócios com a Amil, com a NotreDame, estamos vendo parcerias.
Como o momento é ANS, o momento é Resolução, as operadoras estão ainda na fase de espera e não estão soltando novos projetos. Está todo mundo analizando, customizando... Porque se tiver hoje um preço que não seja compatível com o projeto, então esse projeto tem de ser realinhado. É o que está acontecendo. Então, hoje a Med Company não só vende planos de saúde, mas atuamos em outros ramos como: seguro de automóvel, vida, previdência, empresarial, patrimonial... Na questão administrativa, a gente está conquistando espaço também em outros estados. Porque, como a ANS coloca dois modelos de trabalho (inaudível) ou representante de uma associação ou federação ou sindicato, abriu-se um leque de mercado muito grande. Tanto aqui em São Paulo quanto em outros estados. A entidade se pergunta: Onde eu vou encontrar uma administradora? Então, aí é que está tendo um novo nicho de mercado. Mediante a isso, como nós já temos a nossa administradora desde 2005, a gente está na ANS como tem de ser, então nada mais justo do que a gente participar desse mercado como todo mundo pode participar. Pelo menos os que são competentes.


"... Acho que o papel do corretor vai continuar sendo fundamental, mas aquele corretor que estiver preparado, aquele que se especializar, que se atualizar..."

B.C.
Como profissional da área, um diretor experiente, qual a sua perspectiva para esse mercado de planos de saúde no Brasil, levando em conta a atual conjuntura político-econômica?

A.P.
O mercado continua promissor. Você ouve: "não sei quem comprou fulano", "quantos milhões pagou"? Então, esse mercado movimenta muito dinheiro. E... embora tenha Resolução, volto a repetir: a ANS tinha de atuar também na questão dos custos hospitalares para trazer um equilíbrio entre despesas e receitas, senão não dá lucro para ninguém. Mas ainda há muito espaço para venda. Nós temos muita gente aí em outros estados que não tem expertise em profissionalizar(!) Não só as Corretoras, as administradoras, as operadoras, mas, principalmente, os corretores.

B.C.
Concordo plenamente.

"... A Golden Cross foi uma parceria que, no início, outros grandes administradores diziam que seria o mico do mercado. E não foi! Conseguimos dar resultado no produto e a operadora voltou a se estabelecer no nosso estado, SP..."

A.P.
Hoje o corretor tem de pensar a médio e longo prazo. Ele não pode mais pensar só no dia. "Ah, hoje eu ganhei a minha comissão e tudo bem". Ele tem de se especializar para trabalhar o cliente. Então ele tem de estudar, conhecer a ANS, conhecer os produtos, conhecer as Resoluções... Acho que o papel do corretor vai continuar sendo fundamental, mas aquele corretor que estiver preparado, aquele que se especializar, mediante a ACOPLAN, mediante a SUSEP, mediante a cursos... Já existe até cursos universitários formando corretores(!) A tudo isso o profissional pode ter acesso, sem falar na Internet.


B.C.
Então, num futuro breve, aquele corretor que não estiver preparado, reciclado, vai ser retirado do mercado num processo de seleção natural?

A.P.
Todas as profissões são assim, não é? Você precisa se atualizar. Eu digo com muito orgulho e isso tem de ser publicado: Eu costumo dizer que o corretor, o vendedor é a profissão mais maravilhosa do mundo porque nenhuma empresa existe sem a atuação do vendedor. Esteja ele vendendo pela Internet, tête-à-tête, pelo telefone, no pê-a-pê... olha, não interessa. No mundo corporativo, qualquer empresa do mundo precisa de um vendedor.

B.C.
Esta foi a parte da entrevista que eu mais gostei. [risos] O corretor deve ser respeitado, valorizado, compreendido, reconhecido... e já que o senhor fez essa deferência ao profissional de vendas, pergunto: O senhor pode nos dar um exemplo do que a Med Company tem feito de bom para o corretor que comercializa os seus produtos?

A.P.
Olha, nos premiamos, como já falei anteriormente, mas respondendo à sua pergunta, eu posso dar um exemplo, sim. Se na próxima sexta-feira for dia de pagamento de comissões, o nosso corretor pode entrar no site da Med Company, na quinta-feira, um dia antes, portanto, e consultar o seu extrato de comissionamento. Eu não conheço outra Corretora que ofereça esta ferramenta para o corretor. Adotamos esse sistema pensando no bem-estar do profissional.



"No mercado as operadoras estão aí para serem assediadas, não só Qualicorp, mas a Divicon, Géia, Priority, Padrão..."



B.C.
Para finalizar com a nossa pergunta clássica: Como o senhor vê a ideia do Blog do Corretor

A.P.
A ideia do Blog do Corretor(!) Eu acho que... assim: É... a nível de (sic) informação, o Blog do Corretor é, sem dúvida, uma ferramenta importante hoje porque o corretor precisava de um canal de informações, através do qual ele pudesse se expressar, não é? E também das informações do que está acontecendo no mercado. Então a ideia do Blog do Corretor, com a função de mostrar como é que anda o mercado, divulgar campanhas das Corretoras, das operadoras, mostrar como é que está a Resolução da ANS, mostrar tudo o que acontece no nosso segmento - que é o que interessa -, o plano de saúde, o seguro saúde, a venda, o corretor, a cobertura das festas, dos jantares... eu acho tudo muito positivo. Tanto é que vocês estão aí há um ano, um ano e meio, não sei (Nota do Blog: estamos aí há um ano e três meses), mas a gente vê muitos parceiros, muitas Corretoras divulgando suas campanhas, seus produtos, expressando seus anseios, seus desejos e até mesmo suas angústias, enfim, participando do Blog do Corretor. Essa interatividade é muito positiva. Nós já fazemos isso através do nosso próprio canal, mas isso é um veículo só da Med Company. Agora tem... não vou falar célula, também não posso dizer que é uma empresa (risos), mas... um outro canal de comunicação que chega ao corretor de forma independente, sem a chancela de uma Corretora, não è? É feito pelo corretor para o corretor. Isso é muito bom.

B.C.
Somos muito gratos pelo tempo que o senhor reservou para a nossa entrevista, que, aliás, ultrapassou o tempo do seu horário de trabalho.

A.P.
Essa é uma informação que nós temos de passar: Nós trabalhamos dentro da nossa realidade. Temos grande apreço ao profissional de vendas, repito. As portas estão sempre abertas para recebê-lo, para cumprimentá-lo, para tirar dúvidas, estamos sempre à disposição. Mesmo porque eu também sou um vendedor. E a Med Company gosta de trabalhar com os pés no chão. A Toyota, por exemplo, quem diria que um monstro como essa marca japonesa teria problemas? E teve. Então, não é bem assim; precisamos ir com passos curtos, mas firmes.

B.C.
Desejamos muito sucesso para a Med Company/Priority, para os seus corretores e sobretudo para as suas atribuições nesta que é, indubitavelmente, a segunda maior Corretora de planos de saúde
por adesão.

Muito obrigado pela entrevista.

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Entrevistado: Altair Pedro

Corretora: Med Company

Entrevistador: Blog do Corretor

Fotografia: Geferson Pelentier

Agradecimentos: Ivani Kohara


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E foi no requintado Hasbaya que aconteceu o jantar que reuniu 120 pessoas, entre funcionários e corretores.


Como sempre ocorre nesses eventos, uns aplaudiram e outros foram aplaudidos.



Marcos (mkt), Beatriz (gestora), Altair, Adriana (supervisora) e Eduardo


Atentem para os pés da Leiva que se jogou no salão ao som de "Um sonho a mais não faz mal"

Geferson (Corretor), José Roberto (convidado), Lia Figueiroa

Alessandra Reis (ger. operacional), Lia Figueiroa, Rogério (cobrança), Milene Fernandes (SAC), Edilson (informática)


Adriana (sup. ABC) Evandro Monteiro (coord. seg. gerais), Beatriz Camargo (gestora), Lia, Eduardo (coordenador), Ana Lúcia (supervisora), Edson e Altair.



Ana Lúcia e Edson

Edson, Sílvia (corretora) e Altair


Kléber, à esquerda, nem parece aquele dos tempos da H Maia e Cássio (corretores)


O buffê


Alessandra Reis (gerente), Lia, Rogério (cobrança), Milene (SAC) e Edilson (Informática)

Roberta (cadastro), Nailda (corretora), colega, Izabel Aparecida (corretora) e Anita (corretora)


Edson (gerente comercial) e Cida (corretora premiada)

Ganhadores da Campanha Quebra Cabeça 2009, posam para foto

Relação dos premiados por ordem de colocação:

1º - Sônia Aparecida Delfino Pereira - (ela, de novo, outra vez, novamente!)
2º - Ana Paula Amorim da Silva Destito
3º - Daniela Lorenzi
4º - Sílvia Ferreira dos Santos
5º - Cassio Alexandre do Carmo
6º - Maria Aparecida da Silva
7º - Márcia Maria dos Santos Reis
8º - Ana Paula Cardoso
9º - Alexander da Cunha Monteiro
10º - Adriana Petratti
11º - Edinorma da Silva Leite
12º - Sueli Rizzi
13º - Kleber da Cunha Monteiro
14º - Cláudio Soares Gomes
15º - Antônio de Jesus Santos
16º - Elenice Lamounier Lasmar
17º - Reinaldo José Penteado da Silva
18º - Glauco Vinissius Birochi
19º - Valdirene Aparecida de Couto Perez
20º - Raimundo Carlos de Moraes
21º - Izabel Aparecida Vertino
22º - Ana Lúcia Alves Bisera
23º - Noely do Rocio Soares
24º - Danilo Aires
25º - Walace André Paiva
26º - Janete Ferreira Lorena
27º - Daniel Nogueira Martins
28º - Rodrigo Fernandes Faria
29º - Josineide Francisca Santos
30º - Maria Anita Neves
31º - Maria José Freitas Alves


Recepcionista e Ana Lúcia: passarela


Marcos, Beatriz, Eduardo, Adriana e Edson


Beatriz, Ana Lúcia e Adriana

Detalhe do brinde: chaveiro, caneta e porta-cartão - de boa qualidade



Recepcionista posa ao lado dos brindes que eram oferecidos na saída



A Cia de Vidas nos enviou sua campanha, mas ainda não conseguimos agendar com o Galvão para a entrevista já prometida ao Blog do Corretor.
Estamos curiosos para saber quais são as mudanças e novidades que a Cia de Vidas está implantando por lá.
É de nosso interesse, saber!




Ontem, marcamos presença na festa de lançamento da Qualicorp, ops, perdão, da Qualitek.
Vimos, ouvimos, sentimos, mas não vamos fazer nenhum comentário neste post para não ofuscar a entrevista.
Mas... aguardem!!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Entrevista


Já passava das 18h quando chegamos ao 4º andar do edifício Itália, para uma entrevista com o diretor comercial da Med Company, Altair Pedro.

Introspetivo, fechado, sizudo, homem de poucas palavras, tal qual o seu nome de batismo, composto apenas por dois nomes próprios e somente 11 letras.

Eram estas as impressões que o Blog do Corretor tinha do diretor comercial da Med Company.

Impressões precipitadas, obviamente, já que não tínhamos elementos nos quais pudéssemos fundamentar esse (pré) conceito que foi à lona tão logo tivemos a oportunidade de interagir com o entrevistado.

Altair Pedro, 42, casado e pai de 2 filhos, iniciou sua carreira no segmento de saúde com 16 anos, apenas. Sua inteligência, seu talento e o seu prazer pelo trabalho, logo o fizeram trilhar uma tragetória ascendente na carreira profissional.

No início dos anos 90, foi convidado pela Golden Cross para um projeto de vendas de uma plataforma da operadora carioca e o sucesso do projeto foi tanto que, de lá para cá, Altair somente subiu degráus.

Hoje, Diretor Comercial da Med Company (segunda maior Corretora de produtos por adesão), desde 2006, Altair recebeu o Blog do Corretor para uma entrevista e revelou-se um homem profundamente bem articulado, falante, conhecedor do mercado, simples, coerente e - principalmente - maravilhado com a profissão de vendedor.

Vamos à entrevista.



BLOG DO CORRETOR
Senhor Altair, a Med Company está consolidada definitivamente como a segunda maior Corretora de planos de saúde por adesão?

ALTAIR PEDRO
Sim(!) Sim, porque se a gente falar que hoje o adesão tem a exigência e a necessidade de ter uma administradora envolvida nos projetos, sim. Porque a gente está com uma administradora desde 2005, que é a Priority - Administradora de Benefícios e já atuando com ela. Então... na questão de auditoria, na questão de implantação, na questão de cobrança, que exige documentação... é uma necessidade. Então, sim. Com certeza, estamos em segundo lugar no mercado de adesão.

B.C.
O senhor se antecipou e, de certa forma, já respondeu a minha segunda pergunta, que era justamente sobre a Priority. Quer dizer então que é esse o papel dela?

A.P.
Sim, é esse, exatamente. Ela faz a administração da carteira coletiva de adesão entre o cliente e a operadora, que hoje é um nicho de mercado que vem surgindo. Então, como nós já temos desde 2005, faz parte do grupo Med Company, estamos tranquilos para administrar qualquer entidade de planos de saúde e que não tenha a carteira de administração... nós fazemos.

B.C.
Quer dizer então que a Priority não é uma empresa contratada, mas uma empresa que faz parte da Med Company?

A.P.
É uma administradora que é do grupo Med Company. O grupo está constituído pela Corretora, que tem a função de negociar com a operadora, criar projetos e fazer a venda. A administradora vai fazer todo processo de administração; desde o fluxo financeiro, cobrança, emissão das carteirinhas, envio de livro, rede credenciada para usuários, manutenção, exclusão, operação, enfim, todo aquele trabalho que a operadora ou a entidade deveria fazer, a administradora faz esse papel.
E perante a ANS, a exigência de ter a reserva financeira. Então, às vezes a entidade quer ter um plano de saúde e a operadora vai ofertar o plano de saúde, mas a entidade não tem como pagar a fatura porque ela não tem a reserva financeira, por isso é exigido agora que ela tenha uma administradora para que ela possa fazer esse trabalho. A administradora paga a "fatura cheia" para a operadora. Então esse papel hoje, após a Resolução Normativa (RN/novembro-2009), acaba sendo uma necessidade.

B.C.
Talvez, por ser algo que está começando agora, e, portanto, ainda em fase de adaptação dessa obrigatoriedade da ANS - apesar de a Med Company está com a administradora desde 2005 - nós observamos ainda algumas reclamações com relação a emissão de carteirinhas com nomes errados, dos boletos atrasados, o que não é uma exclusividade da Priority, obviamente
Isso vai acabar, já acabou, ou, em sua opinião, esta constatação não corresponde a verdade?

A.P.
Não, não corresponde porque na verdade ocorre assim, a comissão... (você fala da operadora ou da administradora)?

B.C.
Eu falo sobre a emissão de boletos, a emissão das carteirinhas e dos dados nelas contidos, que são desenvolvidos pela Priority; porque há informações, entre os corretores, de que também há reclamações de alguns clientes quanto a esse serviço. Isto é uma questão de adaptação, ainda?



A.P.
Na realidade é assim: todo processo, não é? Quando a operadora coloca um serviço para a gente fazer, você tem de contratar correios, essas pessoas que trabalham com emissão de correspondências...

B.C.
Esse serviço é terceirizado?

A.P.
Esse serviço é terceirizado. E às vezes esse terceirizado não encaminha no momento certo. Então, a Priority já está adaptada, foi revisto aí o contrato com a empresa que faz a distribuição, a gente manda no momento certo; porque a nossa obrigação é cobrar(!) Tanto é que se a gente não receber a gente é que fica com o prejuízo. Portanto, em momento algum a gente tem interesse que a cobrança não seja feita, porque é prejuízo para nós, entendeu? O nosso banco de dados permite que tudo seja feito rapidamente. Por outro lado, é possível utilizar a parte lógica do nosso site, que, através dele o cliente pode emitir boletos, então ele não fica sem boleto para pagar.

B.C.
Existe algum projeto, ou investimento, para a Med Company, neste ano de 2010?

A.P.
Na verdade a Med Company quer consolidar mais ainda a Priority Administradora, não a Med Company, mas a Priority deve estar mais em evidência para o mercado; ou seja, os clientes. E para as operadoras também. Então o projeto é fazer a divulgação da Priority, no ano de 2010, através de mídias específicas. Este é o nosso projeto.

B.C.
Como é o relacionamento da Med Company com os corretores de seguros?




A.P.
O relacionamento com o corretor de seguros, já desde a fundação da Med Company, desde basicamente, 1998, foi sempre fidelização. Mas fidelização fidelização no seguinte: não que a gente tenha [inaudível], mas que a gente tenha a carteira dele e trabalhar a carteira, tanto na parte operacional, quanto na parte de premiação. Haja visto (sic) que as nossas campanhas são campanhas de fidelização. Ou seja: ela paga um prêmio logo no começo do ano seguinte sobre todos os clientes que o corretor vendeu naquele ano, não é? E que estão confirmados. Então, quando você paga um prêmio sobre essa carteira que está confirmando é porque você está fidelizando.



B.C.
Eu ouvi, senhor Altair, de um importante empresário do setor, a informação de que ele lamentava muito o fato de a Med Company manter a prática do chamado "estorno", quando da inadimplência do cliente. Esta também é uma característica da Corretora, e, portanto não há intenção em mudar essa prática, ou vai acabar com ela, permitindo, assim, que mais Corretoras representem os produtos Med Company?




A.P.
Não, não é uma característica da Med Company. Na verdade houve uma necessidade de fazer uma carteira (inaudível) diferente, aonde (sic) na comercialização houve certas exceções, diga-se de passagem. Então, nessas exceções, para que você faça isso, é preciso que pague a primeira vigência. Você faz uma venda e o cliente não paga nem a primeira vigência(?) Então, para esse projeto, nós fizemos essa prática do estorno. Nos demais, a Priority agora, com novo CNPJ...

B.C.
Quer dizer, então, que nos demais projetos não há essa prática do estorno e as Corretoras podem representar...

A.P.
Podem representar tranquilamente. Os projetos que a gente tem como MPE, (inaudível).

B.C.
Como é o comissionamento do corretor hoje na Med Company?

A.P.
Você fala do corretor pessoa física ou jurídica? Porque as vertentes, nós temos dois tipos de comissionamento, o físico e o jurídico. O físico a gente faz uma remuneração para ele que é o que o mercado paga: a adesão mais 20% de agenciamento.
(Neste exato ponto da entrevista, fomos surpreendidos pelo toque do celular do entrevistado, que teve de explicar à família dele o motivo de ainda estar na empresa até aquele horário. Rapidamente voltamos para a entrevista e eu aproveitei para fazer uma provocação).

B.C.
Alguma concorrente incomoda a Med Company?

A.P.
Não, não, na verdade a Med Company não vê Corretora como concorrente porque ela também distribui os contratos que ela tem. As Corrretoras são parceiras, então nós não vemos assim. Nós vemos oportunidade de mercado. Tem C0rretoras, administradoras, que estão se destacando um pouco e tal, não é? Mas a Med Company também tem o seu espaço e ela vai lutar por esse espaço que pertence a ela.

B.C.
Nós temos visto também, senhor Altair, que a Med Company tem uma presença tímida nas Corretoras. Não há incentivos, não há premiação, não há patrocínio, não há sobretudo a presença constante de um gestor promovendo os produtos da Priority. Senti isso nas Corretoras que visito. Isso ainda é uma realidade ou está mudando?

A.P.
Está mudando! (respondeu com ênfase) Tanto é que, em 2009, através do (inaudível), nós estamos com uma gestora que é a Beatriz, não é? Que faz um excelente trabalho... Para você ter uma ideia, se eu levantar os 100% de produção da Med Company, o canal externo se aproximou do repasse em 40%. A realidade vem mudando. Estamos, sim, buscando parceria nas Corretoras... As nossas campanhas, que fizemos para os nossos corretores, também fizemos para os repasses que são as Corretoras jurídicas. Eles também estão ganhando prêmios, agora. Nós estamos indo entregar. Estamos com 31 Corretoras franqueadas. Então, este é um patamar muito importante para a Med Company.
Nós não tínhamos muito essa aproximação, porque os nossos produtos já estavam estabelecidos, produtos que eram para funcionários públicos, não é? Produtos que a gente já vinha atuando há (sic) muitos anos. Na inserção do Ser Clube - Golden Cross, a gente buscou, sim, o canal de repasse, e, dentro das nossas limitações, das nossas condições, é... porque a gente não consegue fazer uma concorrência direta com as gestoras maiores aíque, que... vocês sabem muito bem. Mas, dentro da nossa realidade, premiamos, sim, as Corretoras, como fizemos recentemente durante o jantar de confraternização onde, emtre outros brindes, oferecemos uma placa de agradecimento, onde a gente coloca premiação da campanha "Quebra Cabeça", também. Como tiveram 31 Corretoras premiadas, então foi um fato muito positivo em 2009.


B.C.
E o papel da ANS? O senhor acha que a Agência Nacional de Saúde Suplementar é um instrumento que regulamenta os planos de saúde e traz segurança ao consumidor ou ela tornou-se um obstáculo para as operadoras e para as administradoras?


A.P.
Olha, eu vejo mais como... lógico, ela faz toda parte de regulação. É necessário ter uma entidade do governo ue regulamente os planos de saúde, mas, em alguns momentos, ela faz exigências assim: "Olha, daqui há três meses tem de estar implantando". A parte operacional das Corretoras, até se adaptar, não consegue fazer de imediato. Mas, é... a questão de ter a ANS como reguladora, na nossa opinião, ela não deveria só atuar nos contratos coletivos entre as entidades e administradoras. ela deveria também atuar na questão dos custos hospitalares. Porque uma vez que a ANS coloca situações: "Olha a operadora tem de cobrir x tratamento, aumenta o tratamento, agora tem cobertura para medula óssea, agora tem (*)pet scan..." Então, obviamente o custo operacional das operadoras vai aumentar. Então se ela tivesse também uma forma de regular também os hospitais, o prestador de serviço, o laboratório, não sei, por exemplo: uma tabela menor que seja cobrada dos planos de saúde, isso ajudaria e faria esses projetos serem mais eficientes. Então, a gente dizer que a ANS está atuando somente nos planos de saúde e nas administradoras, mas não está atuando nos hospitais, nos custos dos medicamentos, nas cirurgias, nos exames... isso, consequentemente vai fazer com que o consumidor vá pagar mais caro pelo plano de saúde, percebe? e muito consumidor vai deixar de fazer o plano de saúde e recorrer ao SUS. Então o próprio governo vai fazer com que o consumidor, que tinha condições de pagar um plano de saúde, vá para o SUS. É uma realidade.

B.C.
Senhor Altair, Mercedes Sosa tem uma música (Solo Pido a Dios) ou (Eu só peço a Deus) que diz que as ditaduras são "um monstro grande e pisa forte". Com base nessa informação, pergunto:
a Amil é um monstro grande e pisa forte?

[Qual será a resposta de Altair? Veja na continuação desta entrevista que será ainda nesta seman. Não Percam!].

*Pet Scan - Tomografia Por Emissão de Prótons
Tomografia por Emissão de Pósitrons, é uma nova técnica de Medicina Nuclear, portanto semelhante às cintilografias, que consiste na injeção de uma substância radioativa (fluordesoxiglicose-FDG) e posteriormente na obtenção das imagens de corpo inteiro de sua distribuição.
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MERCADO EM TRANSE
E o ano de 2010, o ano após a marolinha do presidente Lula e que a oposição queria que fosse um tsuname, está se revelando mesmo um ano de grandes mudanças, de grandes transformações.
O lançamento de uma nova Corretora, cujo nome remete à primeira sílaba de Qualicorp e a segunda à técnica (Qualitek), está dando o que falar.
As cadeiras estão dançando como nunca. Muita gente mudando de lugar e as outras Corretoras marcando reuniões às pressas e prometendo mudanças.
Oxalá elas venham!
Será bom para todos!

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Tempos Modernos

(ATUALIZADO EM 18/02/10)
Quando passar pelo Largo da Memória, o corretor deve lembrar que este logradouro histórico, localizado no centro de São Paulo, delimitado pelas ruas Coronel Xavier de Toledo e Quirino de Andrade e pela Ladeira da Memória, próximo ao Vale do Anhangabaú foi criado no fim do período colonial.

O largo abriga o mais antigo monumento de São Paulo, o Obelisco do Piques, inaugurado em 1814.

Durante o Século XIX, foi uma das "portas de entrada" da cidade e um importante ponto de encontro dos moradores da província, viajantes e escravos atraídos pela água potável (quem diria, em?) fornecida pelo chafariz do largo.

O tempo passou, o largo mudou, e a forma de se comunicar faz crescer uns e assustar outros.

Não apenas os jornais impressos estão ameaçados pela Internet.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa-PMDB-MG, cogita a possibilidade de as agências dos Correios comercializarem apólices de seguros (não disseram que tipo de seguros, só faltava ser saúde) a fim compensar os prejuízos com a perda de clientes que cada vez mais optam por e-mail em detrimento da tradicional carta postal.

E assim esse maravilhoso mundo novo segue transformando pessoas, empresas e sistemas.

Hoje, o corretor de seguros e de planos de saúde, entre outras facilidades, conta agora com o BIM - Boletim Informativo de Mercado, que, não obstante às relevantes notícias do mercado ali reproduzidas de forma objetiva, dispõe ainda de um simulador através do qual o corretor pode fazer orçamento e enviar para o seu cliente.

E o mais importante: tudo de graça!

Trata-se de uma inédita e profícua parceria entre uma experiente empresa, Agência Link, e o Sincor, cujo logotipo está disponível na página do Sindicato.




Com mais de 4 mil corretores cadastrados, mais de 130 mil páginas visitadas e com uma média de 35 mil acessos/mês, o multicálculo é um sucesso, conforme o gráfico abaixo no qual podemos observar o crescimento do projeto de apoio ao corretor de março a dezembro.


Clique nas imagens que agora estão reconfiguradas

Clique na imagem para ampliar


Apesar do sucesso de público, muitos corretores ainda desconhecem esta utilíssima ferramenta com a qual ele pode oferecer um atendimento personalizado que causará uma boa impressão ao seu cliente.

Experimente!


PROFECIA
Numa das nossas recentes postagens, publicamos uma Nota na qual comunicávamos ao mercado a disponibilidade do profissional Ricardo Rossi, ex-GreenLine.
Previmos também que, em função da experiência e da boníssima personalidade de Rossi, já no primeiro trimestre de 2010, ele estaria de volta ao mercado.

Rossi voltou, sim, não como gerente de um departamento, mas como empreendedor de mais uma plataforma da operadora São Cristóvão.

Parabéns, Ricardo Rossi!
Nós, do Blog do Corretor, desejamos sucesso e muita prosperidade!!

E para que o leitor conheça melhor o novo desafio de Ricardo Rossi, reproduzimos aqui o seu Comunicado ao Mercado.

Comunicado ao Mercado de Saúde.

Informamos ao mercado que a 3 R Brasil Saúde, inicia seus trabalhos como consultoria geral em planos de saúde/odontológicos, seja para pessoas físicas ou planos empresariais ( PME ou PJ).

Desta forma destacamos que a 3R Brasil, possui parceria com praticamente todas as operadoras/seguradoras de saúde/odonto, e com isto a certeza de oferecer o que há de melhor em termo de suporte e ganhos para os parceiros comerciais.

Gostaríamos portanto de destacar com muito prazer, uma das nossas mais sólidas parcerias, SÃO CRISTÓVÃO SAÚDE, operadora que nos concedeu a condição de PLATAFORMA. Esta condição nos garante total liberdade para oferecer aos nossos parceiros ganhos verdadeiramente especiais.

Com 97 anos de existência, a Associação de Beneficência e Filantropia São Cristóvão é uma entidade tradicional no segmento de saúde e tornou-se atualmente referência em saúde na região leste da cidade de São Paulo, entretanto sem deixar de oferecer também ótimos hospitais, laboratórios e consultórios médicos nas demais regiões da cidade.

A instituição é formada por 3 unidades de negócios:

  • Hospital e Maternidade São Cristóvão;
  • Plano de Saúde São Cristóvão;
  • Hotel Recanto São Cristóvão.

A Associação de Beneficência e Filantropia São Cristóvão, reafirma seu compromisso especial com a população idosa através de atendimento médico direcionado, atividades físicas orientadas, prática conjunta de reabilitação e grupos educativos e de convívio.

Aproveitem, a 3R Brasil possui as melhores condições para repasses do mercado.

Estamos a disposição para maiores esclarecimentos

Atenciosamente

3R Brasil Saúde

(11) 2267.1234

(11) 2267.1135

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BOAS VINDAS

Lançamos um desafio (até já defasado) com o objetivo de atingir o centésimo seguidor até o dia 30 de janeiro.
Conseguimos!
Aliás, ultrapassamos.
São eles:


-Daniel Souza da Silva;
-Sílvio Lacerda;
-Chico Alves;
-Simone Silva e
-Rafael Correia de Souza.



Estamos agora com 101 seguidores.
Sejam muito bem-vindos ao Blog do Corretor!

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CORREIO ELETRÔNICO

"Caros amigos do Blog do Corretor,
Boa Tarde!!!


Acompanhamos sempre as informações do Blog e gostamos muito do que lemos.
É importante estarmos por dentro de tudo o que está acontecendo no mercado. Melhor ainda é receber essas informações de forma descontraída e sem

perder a credibilidade. Marca registrada de vocês!!!
Nós, do Grupo GÉIA, também queremos fazer parte do Blog. Qual o procedimento???
Maiores informações do nosso grupo, acesse: www.geia.com.br


Edson Kenji
Relações Comerciais"

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"Parabéns ao Blog pelos 100 seguidores.
Basta ter fé e tudo pode mudar, começando por nós.

Sérgio - Theo."


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CLT
A musa do Blog deixou Benjamim, seu filho recém nascido, em casa e voltou às passarelas.


CHARGE DO DIA

A solidão do ex-vice de Zé Serra

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LOST
Desde que assumiu o atendimento do canal de externos, Paulo Vidal (Qualicorp) foi visto apenas na Barela.
Por que será?



____________________________________________________________________ Agora é possível ampliar - basta clicar

Agora, sim, clique para ampliar


Agora, sim, clique, para melhor visualização





JANELA INDISCRETA


Daniele Esteves (Casa do Corretor) foi vista num tradicional Café, aqui no centro, SP, conversando com um importante empresário do setor.


Há rumores de que Dani andaria desgostosa com o pouco espaço que está recebendo da Corretora da Pedro Américo e, portanto, aberta a uma nova proposta.
Segundo o Blog apurou, não houve acerto e a moça continua //firme// na cadeira atual.




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Excepcionalmente, hoje, atualizamos o Blog sem necessariamente criarmos uma nova postagem.

Aguardem para a próxima segunda-feira, uma surpreendente entrevista com um renomado diretor de uma grande Corrretora.

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